quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Eu quero.

Certa feita, em mais um desses lapsos de sentimentalismos (esse, benéfico), resolvi fazer um depoimento pra uma amiga, repetindo aqueles velhos clichês característicos de uma grande amizade; porém, queria fazê-lo de uma forma diferente. É...acho que consegui.

Na primeira hora do dia, quero ouvir um bom dia, não quero choro, quero alegria. Quero apenas um: "Amigo, estou aqui pro que der e vier", quero gostar de viver. Quero olhos brilhantes me fitando. Quero braços quentinhos, em laço me abraçando. Quero um conselho e um beijo na testa. Quero planos para o fim de semana. Quero segredos compartilhados. Quero perguntas discretas e indiscretas. Quero respostas sinceras. Quero choros consolados. Quero cantar em duetos desafinados. Quero brincar de palhaço. Quero me fantasiar e fantasiar. Quero fazer caretas e dar piruetas. Quero fazer com amigos coisas que não faria com ninguém. Quero mudar e me moldar. Quero contos e poesias. Quero histórias de magia. Quero ter medo de ser igual. Quero ser diferente. Quero não ser normal. Quero mergulhar em lembranças. Quero sentir como é bom ser criança. Quero olhar pra trás e sentir saudade. Quero olhar para o lado e ver um sorriso. Quero olhar para o lado e ver um amigo, sempre comigo. Quero viver sempre assim, com vocês.

P.S.: Exceções à parte, isso é pra vocês.

Hugo Trapp's

domingo, 19 de outubro de 2008

Boas-Vindas

Seja bem vindo(a) ao nosso mundo. Ao adentrar, peço que se livre de qualquer senso crítico exacerbado e permaneça sempre fora do limite da sensatez.


"Viver por viver, em si, já consiste em um dilema. Quem olha não vê, porém, de longe, acena para um futuro desconhecido. Ao longe, no horizonte, surge, infante, uma figura ensandecida. Vem, e como vem. A passos largos se aproxima. Se multiplica e fascina. Domina. Está, então, por toda parte. Faz-se parte. Metade e todo. De repente num salto está no alto. E some. Me consome. Ressurge e me ilumina. Ofusca. E então me revolto; cansei. Luto e reluto. Em vão. Estou no chão. Eu sei, não posso com ela. Me rendo. É o destino. E por medo da morte e dos caprichos de um futuro incerto, faz-se preferir deixá-lo assim: subentendido."

A gente discutiu sobre o nome do blog, sobre o título do blog, sobre quem ia postar primeiro e o que ia postar...Enfim, chegamos a isso que você está vendo. Com o tempo, a gente faz melhor.

Hugo Trapp's