É o seguinte, eu resolvi mudar um pouco o estilo dessa porcaria desse blog. Chega de ficar entrando umas vez por mês e pondo textos bonitinhos, que todo mundo gosta, mas que não leva ninguém a canto nenhum; talvez essa mudança não reflita em nada e continue não ajudando ninguém em coisa nenhuma, mas mesmo assim eu vou tentar.
Além disso, é uma boa distração pra esse fim de férias monótono. Sim, eu fui ao paraíso de verão desse ano, também conhecido por Tamandaré, mas ainda não decidi se foi bom ou não. Aconteceu tanta coisa, que eu preciso pôr numa balança pra concluir se foram as boas ou as ruins que prevaleceram. Por conseguinte, prefiro não dizer se valeu a pena ou não. Ah, acho que a melhor coisa de lá foi ter aprendido a escrever no T9, me senti o cara, há. Enfim, até vai haver mais um show hoje, mas eu não vou gastar 35 reais só pra ver Chiclete. Ou Arreio de Ouro canta alguma coisa além de "Tchê, Tchê, Tchê"? E Nação Forrozeira, alguem já ouviu falar? Bora-Bora eu nem comento. É, tô fora.
Ah, chega, isso aqui não é um diário, ora.
E pra essa postagem não ficar, de total, em vão, eu vou tentar pôr algo de útil(ou não) aqui:
É bom escrever coisas e ver que as pessoas gostam, mesmo sabendo que elas podem não sentir aquilo o que você sente e escreveu. Reconhecimento realiza. É bom perceber que a parte igual de todos nós, eu consigo compreender e externar. Transcrever sentimentos que, às vezes, não são só meus. Tocar com palavras, nem que seja só um coração, já me deixa satisfeito. Feliz. Entender aquilo que as pessoas não entendem, simplesmente por não o querer. Instigar à felicidade. Não encare isso como besteira. Pareço estar viajando, mas é a pura verdade. É sentimento, e isso não muda. Isso é minha obrigação. E tenho convicção em dizer que não é de hoje. Sou sempre assim. Mas nem sempre convêm me permitir. Note-me e note. Sem vanglórias, minha vida é reflexão. Parece loucura, eu sei. E, antes de dormir, eu faço como Marcelo Camelo e me pergunto: quem é mais sentimental que eu?
Confesso que estou sentindo dificuldade em escrever isso, não pela forma, mas pelo que escrever. Perdoem-me por essa "primeira" postagem, um tanto quanto banal; eu prometo que, até a próxima, eu vou pensar em algo interessante pra postar, ou então vou acabar desistindo e não postando mais nada. Eu só fiz isso porque preciso urgentemente mudar, nem que seja apenas o meu blog.
nhá!
Hugo Trapp's
Entrelinhas mal traçadas, estas linhas desgarradas são receitas mescladas de previsão e nostalgia. É loucura sana de amor; clausura insana interior. Prosa e Poesia.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
sábado, 3 de janeiro de 2009
A velha estória.
Eu te chamo num canto, quero dizer que te amo, mas só peço, nervoso, pra conversar.
Você me manda ter calma, diz que tudo isso passa e que não vale a pena chorar. Mas como eu posso suportar se sequer consigo falar? Está tudo aqui, resguardado, protegido; escondido por trás de um sorriso que engana até a mim mesmo. O meu sentimentalismo, a tua falta e o meu choro. A força - ou a falta dela - e um "muito" caso, que às vezes eu faço. Um tudo pequeno e complicado por mim mesmo. O meu falar demais, sentir demais. Salvo raras exceções, poucas coisas fazem sentido e eu sigo o meu dia-a-dia por pura obrigação. Parece-me que sou incapaz de dizer não. Vou aceitando tudo passivamente e me tornando figurante do meu filme sem roteiro. Tudo conspira para um inferno dantesco, e aquele paraíso eu não sei pra onde foi.
Ah, você acha que isso é drama? Espera só pra ver o drama que eu faço quando falo de nós dois. Esqueço do mundo e me desfaço, não disfarço, tudo fica pra depois. Só vale lembrar que, se o mérito é seu, a culpa não fica atrás. Um dia você esquece dele e me nota, e então prova a falta que um grande amor te faz. E tudo isso é o que eu sinto, até confesso que falei demais; quem sabe além da minha própria consciência. Mas me perdoe, porque na minha estória de amor é assim: você deveria ser o ponto final, mas sempre vira reticência.
Eu quero te dizer tanta coisa, dizer que eu te amo muito, e que não é como das outras vezes. Não é mais aquela paixão, de desejo e carne. É mais forte e ao mesmo tempo mais suave. Você é a parte que eu mais gosto da minha rotina. O perfume perfeito e a voz de menina. O grito que você dá quando me abraça; a cara que você faz das minhas piadas sem graça. Esse teu jeito, que manda e desmanda no meu coração.
Fora isso, tanta coisa, mas eu tenho que terminar.
Então me escuta, minha preta: o brilho do teu olhar vai ser sempre a certeza de que as minhas juras de amor nunca foram em vão. Um dia, tudo isso deve passar, e a nossa amizade vai continuar, pra sempre. Tuas palavras vão sempre me confortar e teu sorriso me fazer feliz. E eu vou aonde você for, nem que seja em meio à dor, só pra te ver sorrir pra mim.
Acredite, por voce eu vou até o fim.
Hugo Trapp's
Você me manda ter calma, diz que tudo isso passa e que não vale a pena chorar. Mas como eu posso suportar se sequer consigo falar? Está tudo aqui, resguardado, protegido; escondido por trás de um sorriso que engana até a mim mesmo. O meu sentimentalismo, a tua falta e o meu choro. A força - ou a falta dela - e um "muito" caso, que às vezes eu faço. Um tudo pequeno e complicado por mim mesmo. O meu falar demais, sentir demais. Salvo raras exceções, poucas coisas fazem sentido e eu sigo o meu dia-a-dia por pura obrigação. Parece-me que sou incapaz de dizer não. Vou aceitando tudo passivamente e me tornando figurante do meu filme sem roteiro. Tudo conspira para um inferno dantesco, e aquele paraíso eu não sei pra onde foi.
Ah, você acha que isso é drama? Espera só pra ver o drama que eu faço quando falo de nós dois. Esqueço do mundo e me desfaço, não disfarço, tudo fica pra depois. Só vale lembrar que, se o mérito é seu, a culpa não fica atrás. Um dia você esquece dele e me nota, e então prova a falta que um grande amor te faz. E tudo isso é o que eu sinto, até confesso que falei demais; quem sabe além da minha própria consciência. Mas me perdoe, porque na minha estória de amor é assim: você deveria ser o ponto final, mas sempre vira reticência.
Eu quero te dizer tanta coisa, dizer que eu te amo muito, e que não é como das outras vezes. Não é mais aquela paixão, de desejo e carne. É mais forte e ao mesmo tempo mais suave. Você é a parte que eu mais gosto da minha rotina. O perfume perfeito e a voz de menina. O grito que você dá quando me abraça; a cara que você faz das minhas piadas sem graça. Esse teu jeito, que manda e desmanda no meu coração.
Fora isso, tanta coisa, mas eu tenho que terminar.
Então me escuta, minha preta: o brilho do teu olhar vai ser sempre a certeza de que as minhas juras de amor nunca foram em vão. Um dia, tudo isso deve passar, e a nossa amizade vai continuar, pra sempre. Tuas palavras vão sempre me confortar e teu sorriso me fazer feliz. E eu vou aonde você for, nem que seja em meio à dor, só pra te ver sorrir pra mim.
Acredite, por voce eu vou até o fim.
Hugo Trapp's
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