domingo, 28 de junho de 2009

Analogia


Nasce puro, é fruto de amor. Descobre cedo a dor e aprende a superar.
Ganha essência, cor, paixão. Traduz a voz do coração. Diz ao sonho:

viva e vá.

Fita e brilha; ilumina e trilha seu caminho e só.
A força altiva revela toda uma vida, do júbilo ao fel,

do pó ao pó.

Enfraquece, o tempo; padece ao vento. E suja e dói e cura, então.
Até o dia em que o destino à morte conta: deixa de mirar o horizonte, agora é
céu ou chão.

Dança no piscar e chora, cansa de pôr lagrima fora. Vê-se rubro, enfim.
Dá-se ao último mergulho na lembrança, sente o limiar da esperança. Fecha,
põe-se e fim.

nhá!

Hugo Trapp's